Notícia Importante: Premiê da Síria forma novo governo

O primeiro-ministro da Síria,o Adel Safar, designado recentemente para o cargo, formou nesta quinta-feira (14) um novo governo, que foi promulgado em um decreto pelo presidente Bashar al Assad, anunciou a rede de televisão oficial.

A Síria tem sido abalada desde 15 de março por protestos sem precedentes contra o governo de Assad, que exigem reformas políticas e o fim de uma lei draconiana de emergência, em vigor desde 1963.

Mohammed Naji Otri, que estava no cargo desde 2003, renunciou no dia 29 de março, e Safar, o então ministro da Agricultura, foi nomeado em 3 de abril para substituí-lo.

Assad também mandou soltar todos os detidos na recente onda de protesto, exceto os que cometeram crimes "contra a nação e os cidadãos", disse a TV estatal, sem explicar.

O governo tem como desafio liderar o programa de reformas anunciado pelas autoridades, principalmente, o fim da lei de emergência em vigor desde 1963, o estabelecimento da liberdade da imprensa e a instauração do pluralismo político.

Essas reformas estão entre as reivindicações essenciais dos manifestantes.

Safar, de 58 anos, foi encarregado no dia 3 de abril pelo presidente Assad de formar o governo. É um engenheiro agrônomo, especialista em "zonas áridas".

Membro do Partido Baath, ele estudou Agricultura na Universidade de Damasco antes de obter um Doutorado na Escola Politécnica de Paris. De 1997 a 2000, ocupou o posto de decano na Faculdade de Agricultura de Damasco, antes de se tornar ministro da Agricultura em 2003.

A agricultura representa 20% do PIB e emprega 25% da população economicamente ativa.

O novo gabinete é formado por 30 ministros, sendo seis ministros de Estado, segundo a lista divulgada pela agência oficial Sana.

Foram mantidos os titulares das principais pastas, sobretudo da Defesa, Ali Habib, das Relações Exteriores, Walid Muallem, do Petróleo e dos Recursos Minerais, Sufiane Allau, e da Irrigação, Georges Sumi.

O general Mohammad Ibrahim al-Chaar foi nomeado ministro do Interior, Riad Farid Hijab é o novo ministro da Agricultura e da Reforma Agrária, Lamia Assi é a ministra do Turismo e Mohammad Nepal al-Chaar ficou com o Ministério da Economia e do Comércio.

O Partido Baath decretou estado de emergência desde a sua chegada ao poder na Síria, em março de 1963. O estado de emergência reduziu sensivelmente as liberdades públicas e permitiu a prisão de "suspeitos ou de pessoas que ameacem a segurança". Ele autorizou também o controle dos órgãos de comunicação e a censura da imprensa.

As manifestações no país foram duramente reprimidas pelas forças de segurança, que mataram mais de cem pessoas e feriram dezenas, de acordo com militantes dos Direitos Humanos.

Já as autoridades acusam com frequência "grupos armados" de desencadearem os confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança.

Bashar al-Assad chegou ao poder em 2000, sucedendo seu pai, que havia governado a Síria desde 1970.

O antigo governo, dirigido desde 2003 por Mohammad Naji Otri, apresentou a sua demissão ao chefe de Estado no dia 29 de março.

Quem consegue explicar a China?

O objetivo deste post não é explicar a China, afinal para fazer isso de forma satisfatória seria necessário escrever ao menos um livro. Mas hoje eu estava lendo uma reportagem sobre a visita da presidenta Dilma Rousseff a China que trazia parte do discurso feito por ela lá em Pequim para empresários e autoridades chinesas, ela disse que a prosperidade de uma nação não pode ser alcançada à custa de outras, e afirmou estar inaugurando um novo capitulo nas relações com a China.

"No mundo interdependente de nossos dias, nenhum país pode aspirar ao isolamento nem assegurar sua prosperidade à expensa de outros. Nenhuma nação ou grupo de nações pode agir como se seus interesses individuais estivessem acima do interesse coletivo", disse Dilma.

"A estabilidade e o crescimento da economia mundial dependem de uma relação equilibrada entre as partes. Minha visita à China inaugura um novo capítulo na nossa relação."

Curioso, o que será que ela quis exatamente dizer com isso? Bom, provavelmente ela se referia ao fato da China ser atualmente um dos mais importantes parceiros comerciais do Brasil, se não for o maior. A questão é que a 87% das mercadorias que o Brasil exporta para lá são commodities (ou seja, produtos de origem primária, que vem direto da natureza e servem de matéria prima. ex: minério de ferro, petróleo, soja.). Enquanto as exportações referentes a produtos de alta tecnologia não chegam a 2%.

Ela foi lá com uma comitiva para fechar negócios e tentar atrair os investimentos chineses

Mas não foi nada disso que me veio a cabeça quando li a frase da presidenta: a prosperidade de uma nação não pode ser alcançada à custa de outras. 

Eu lembrei mesmo foi da Jasmine, a chinesinha do filme CHINA BLUE que eu sempre comento na sala de aula. Assim como ela milhares de trabalhadores chineses vivem amontoados nos dormitórios das fábricas, onde a água tem que ser trazida para cima em baldes. A maioria dos jeans que eles fazem nas fábricas são comprados por negociantes nos Estados Unidos e outros países. Suas refeições e o aluguel são deduzidos de seus salários que não chegam a um dólar diário. Cumprem uma jornada de de 17 horas por dia, não fazem intervalos e são proibidos de se organizarem seja nos sindicatos ou em qualquer outro tipo de intuição para reivindicar seus direitos. 

O documentário é de 2005, mas trás ao alcance de nossos olhos a triste realidade de milhões e milhões de chineses que formam o maior banco de reserva de mão-de-obra barata do mundo vitimas do êxodo rural. China Blue leva o espectador para dentro das fábricas de jeans no sudoeste da China, onde adolescentes lutam para sobreviver as cruéis condições de trabalho.

Mostrando as perspectivas de tanto do alto como dos baixos níveis da hierarquia da fábrica, o filme aborda o complexo assunto da globalização no sentido humano. O filme, que foi feito sem a permissão das autoridades chinesas, oferece um relatório alarmante sobre as pressões impostas pelas companhias ocidentais e suas consequências humanas; como os verdadeiros lucros são obtidos e mantidos nos países de primeiro mundo; O final inesperado mostra a conexão entre as trabalhadoras exploradas e os consumidores americanos ainda mais claros.

Pode-se dizer que a China é o sonho do empregador capitalista, onde a “flexibilização” das relações de trabalho entre patrão e empregador funciona nos termos: fome X lucro. Mais fácil ainda num país onde a greve é algo proibido.


A PROSPERIDADE DA CHINA É ALCANÇADA AS CUSTAS DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DE MILHARES DE CHINESINHAS COMO A JASMINE SENHORA PRESIDENTA.

Meteoro de crescimento
Sem dúvida explosão da economia chinesa é uma dos temas que mais intrigam o concurseiro. Como entender a realidade de um país tão distante do nosso e que vem sendo constantemente noticiado pela mídia como um meteoro de crescimento econômico? 


A China no ano passado alcançou o 2º lugar no ranking dos países com maiores PIB, deixando ara trás o tradicional Japão.O PIB do Japão chegou a 5,4742 trilhões de dólares, segundo os dados divulgados em Tóquio, o da China alcançou a 5,8786 trilhões de dólares. A economia chinesa superou em 2010 a do país vizinho, ficando atrás apenas do resultado dos Estados Unidos, posição que a economia nipônica ocupava desde 1968.A China registra há vários anos um índice de crescimento próximo ou superior a 10%. O PIB aumentou 10,3% em 2010. 

Brasil, panorama geral

Sequencia de slides que dão uma visão inicial e ampla do Brasil

Brasil, panorama geral

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Pra começar...

Já faz um tempo, alguns meses talvez, que digo aos meus alunos que vou arrumar uma forma de passar os conteúdos ministrados na sala (tanto os slides quanto os textos) de forma rápida e simples. Pois bem, esse blog então é justamente uma tentativa de de cumprir essa promessa. Além disso, espero que esse cyber-espaço possa se tornar uma forma de retransmitir a vocês textos e reportagens interessantes ao oficio de "concurseiro" bem como adicionar meu pitaco e minha perspectiva sobre a contemporaneidade.

Profª Bruna